Quando Silvio Santos foi homenageado pela escola de samba? Após 24 anos, Tradição faz nova homenagem ao ícone da TV no carnaval 2025

O carnaval 2025 será daqui a menos de seis meses e as escolas de samba já adiantam os trabalhos para os desfiles, que terão um dia a mais no Grupo Especial do Rio (a terça-feira dia 4). E com a morte de Silvio Santos aos 93 anos no último final de semana, o apresentador voltará a ser homenageado pela Tradição após 24 anos.

Foi a azul e branca que em 2001 levou a história do homem do Baú para a Sapucaí no enredo "Hoje É Domingo, É Alegria. Vamos Sorrir e Cantar!". Na ocasião, Silvio usou um terno que acabaria sendo perdido e desfilou no abre-alas; Hebe, Gugu, Ratinho, Carla Perez e Luis Ricardo foram alguns dos famosos que prestigiaram o "patrão".

E agora a mesma Tradição fará nova homenagem ao comunicador em seu retorno à Sapucaí; a escola vai abrir os trabalhos da Série Ouro no sábado dia 1º. Porém, a agremiação da Zona Norte não irá reeditar o icônico enredo de 2001, segundo Raphaela Nascimento, sua presidente.

Com enredo sobre a reza, um dos carros sofrerá uma alteração para fazer referência ao dono do SBT, sepultado sem velório e seguindo os rituais judaicos, uma vontade sua. "Não vamos mudar o enredo para 2025, não penso em reeditar o Silvio Santos. Por mais que poderia fazer de outra forma, mas não seria igual, nunca com a mesma emoção vivida naquela época", contou à colunista Fábia Oliveira, do "Metrópoles".

"O que fez história em 2001 foi um dia histórico. Ele participou de cada detalhe, viveu cada momento, todos os amigos dele estavam presentes, como Hebe e Gugu, foi marcante", acrescentou a respeito do fundador do SBT e responsável por incontáveis mudanças na grade de programação.

Naquele desfile de 2001, mesmo ano do sequestro de Patrícia Abravanel e do fim de uma tradição de Silvio aos domingos, carros alegóricos lembraram das origens da família na Grécia, aos programas de sorteios, o Troféu Imprensa, e o "Domingo no Parque".

Já as alas fizeram referências tanto às marchinhas de carnaval como atrações conduzidas pelo apresentador, que ganharia um apelido inusitado do amigo Moacyr Franco.